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Você sabe o que é uma carteira virtual e qual modelo atende melhor às suas necessidades? Vamos mostrar como funciona cada uma delas neste conteúdo. Clique nos tópicos a seguir e tire suas dúvidas!
Com a disseminação das moedas virtuais criptografadas — Bitcoin, Dash, Litecoin e Monero, por exemplo — e o crescimento de investimentos nessa modalidade ao longo dos anos, surgiu a necessidade de uma forma segura para guardá-las.
Com a ideia de suprir essa demanda, foi criada a carteira virtual. Trata-se de softwares ou aplicativos nos quais você pode, além de guardar essas moedas, realizar algumas transações, como compra, venda, transferências, recebimentos etc.
A carteira virtual funciona por meio de aplicativos ou softwares instalados nos smartphones e computadores, que utilizam criptografia para criar chaves de acesso ao usuário. Isso gera mais segurança durante as transações e reduz os riscos de fraudes.
A partir dessas ferramentas, é feito um registro das transações realizadas pelos usuários com uso de uma tecnologia denominada blockchain, que também atua nas ações de segurança de sua carteira.
A carteira virtual tem, também, a função NFC (Near Field Communication — Comunicação por Campo de Proximidade, em português), que otimiza o tempo das transações em smartphones que contam com essa facilidade.
Para utilizar este recurso, basta que o usuário aproxime o celular do dispositivo de pagamento, e aguardar que a operação seja concluída.
Atualmente, existem quatro principais modelos de carteira virtual, sendo elas: carteiras para smartphones, desktop, hardware e online. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas.
É considerado o modelo mais comum. Seu acesso é por meio de instalação de aplicativos no celular e proporciona mais mobilidade ao usuário, tendo em vista que ele pode levar o aparelho para onde quiser.
Para realizar as transações, é preciso abrir o aplicativo, escolher a opção desejada e finalizar a operação via QR Code, utilizando uma das chaves privadas armazenadas no programa.
Na hora de escolher um dos aplicativos, é importante ter atenção à nota e aos comentários feitos pelos usuários na sua plataforma de download. Programas mais bem avaliados diminuem as chances de passar por transtornos desnecessários.
Essa carteira está disponível a partir da instalação de softwares em computadores e notebooks e uma das principais diferenças, se comparado ao modelo para smartphone, está no armazenamento das chaves privadas.
Elas ficam guardadas no disco rígido da máquina do usuário, o que proporciona mais proteção contra ações de hackers que desejem roubar seus dados.
Porém, antes de baixar o software, certifique-se de que ele é confiável, para não colocar em risco a integridade da sua máquina ou de suas informações. Isso pode ser feito por meio de avaliações de outras pessoas que já utilizaram o programa ou por análises feitas em sites especializados no assunto.
Esse modelo de carteira é considerado o mais seguro dentre as opções disponíveis, devido ao fato de ele ser um dispositivo físico, que funciona como uma espécie de pen drive.
São os mais indicados para quem pretende realizar transações maiores com frequência, pois ele armazena suas chaves no próprio equipamento, que é utilizado de maneira offline — reduzindo as chances de sofrer algum ataque hacker.
Por proporcionar essa segurança extra, a opção também é a mais cara do mercado e deve ser comprada em distribuidores especializados no ramo, garantindo a qualidade do produto.
Essa é a que proporciona mais praticidade aos usuários. Suas chaves ficam armazenadas em nuvem e, para acessá-las e realizar as transações, basta ativar a internet do seu aparelho e entrar com seu login e senha no servidor contratado.
Apesar de sua praticidade, deve-se ter cuidado com esse modelo, pois ele se torna o mais suscetível a fraudes e roubo de dados por parte de hackers.
Uma boa dica para se proteger, é dedicar uma máquina exclusivamente para criação das chaves e reforçar sua segurança com o máximo de soluções voltadas a esse fim possível, como instalação de firewalls, antivírus etc.
Agora que você já conhece os conceitos de carteira virtual, aconselhamos que estude bastante sobre o assunto, caso pretenda investir em criptomoedas. Quanto maior seu conhecimento, menos riscos você vai correr de tomar prejuízos.
Conteúdo atualizado em
Por Luiza Molano
Luiza é graduanda em Ciências Econômicas pela Universidade Positivo. Ela produz conteúdos relacionados à economia e finanças desde 2021 e já foi Analista de Criptoativos na Liga de Finanças UP. No Melhor Plano, atua como especialista de conteúdo sobre finanças, oferecendo orientações para aqueles que desejam saber mais sobre produtos financeiros e finanças pessoais.
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