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Saiba como se proteger de golpes, estelionato e como prevenir que novas informações sejam disponibilizadas publicamente
Com o aumento de dados armazenados na nuvem, os vazamentos de dados de clientes estão cada vez mais comuns. Só em 2021 já foram 2 grandes vazamentos: 220 milhões de dados supostamente do Serasa Experian contendo informações sensíveis como CPF e cartões de crédito, e o mais recente vazamento de 100 milhões de contas de celulares, supostamente proveniente das bases da Vivo e Claro.
Dependendo da empresa e da base de dados que sofre a invasão, diversos dados sensíveis podem ser expostos. Mas o que pode ser feito para minimizar os impactos desse tipo de exposição? Veja algumas sugestões:
O endereço de email e a senha são os dados vazados mais comuns. Quando o acesso ao email é comprometido, o invasor pode entrar na conta de email da vítima e usá-la para recuperar senha de diversos outros acessos.
É possível conseguir senhas de redes sociais e diversos portais ao clicar em “esqueci minha senha” e pedir para encaminhar um link de configuração para o email. Portanto, o vazamento desse tipo de dado é extremamente perigoso.
Se a conta de email for do Google (Gmail) é possível verificar essa e outras senhas salvas na conta pela plataforma da própria empresa. Para verificar todas as senhas salvas no Google, basta:
Além de trocar a senha atual, é importante ativar a autenticação em duas etapas sempre que disponível pelo app/site. Esse é um recurso importante para evitar que o simples acesso ao email do usuário possibilite que o invasor troque todas as senhas de outros portais.
Mesmo que a senha não tenha sido vazada, o compartilhamento do email com outros dados sensíveis ainda pode ser prejudicial para o usuário. É necessário ficar atento aos remetentes de emails, jamais informar senhas de cartão de crédito fora do portal do banco e redobrar a atenção com links recebidos por email.
Quando dados pessoais são vazados em conjunto, os riscos de fraude são maiores e precisam de uma verificação mais ativa do usuário.
Com o CPF, nome completo, endereço e número de telefone é possível pedir emissão de cartão de crédito em nome da vítima, por exemplo. Por isso é importante verificar o vazamento desses dados.
Além disso, é importante ficar atento à fatura do cartão de crédito e extrato da conta bancária. Ao identificar qualquer transação suspeita entre imediatamente em contato com o banco.
Outra possibilidade de golpe utilizando os dados do CPF é o cadastro de números de telefone pré-pago, gerando dívidas para as vítimas sem que as mesmas saibam. Para consultar se existem telefones pré-pagos cadastrados em determinado CPF, as empresas de telefonia disponibilizam o Cadastro Pré, um portal onde essa consulta pode ser feita com facilidade.
O vazamento de informações de números de telefone pode levar a golpes onde o criminoso se passa por algum conhecido ou membro da família para conseguir informações ou dinheiro.
Portanto, tome muito cuidado ao receber mensagens e SMS de conhecidos pedindo transferência bancária. Sempre confirme a identidade do remetente antes de qualquer transação. Uma simples ligação pode evitar perdas financeiras desnecessárias.
Quando o vazamento de dados ocorre pela base de uma prestadora de serviços (como bancos e empresas de telecomunicações) não tem muito o que ser feito pela vítima.
Porém, algumas medidas podem evitar o vazamento dos dados por uma falha da própria pessoa:
Enquanto as empresas detentoras dos dados investem em melhorias de segurança, para o usuário final a cautela na divulgação dos próprios dados é a melhor aliada para minimizar possíveis danos.
Conteúdo atualizado em
Por Nicolle Teixeira
Graduanda em Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nicolle atua há cerca de dois anos na área de produção de conteúdo e redação para a web. Atualmente, é redatora no Melhor Plano, produzindo conteúdos informativos sobre o universo das telecomunicações com o objetivo de ajudar na escolha dos melhores planos de Internet, Celular, Telefone, TV e Streaming.