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A venda da Oi é um dos assuntos que têm movimentado o setor de telefonia nos últimos tempos. Desde 2016, a operadora está em processo de recuperação judicial, com uma dívida bilionária.
Para se recuperar, a empresa está negociando a infraestrutura de antenas de celulares, além da divisão de telefonia móvel.
Mas como a venda da Oi impacta o dia a dia do consumidor? O que isso representa para o mercado? Qual empresa vai utilizar a estrutura de telefonia celular da operadora? Como ficam os planos móveis da Oi? Saiba mais a seguir.
A venda da Oi é uma estratégia de recuperação do negócio. Ao longo dos anos, a empresa acumulou dívidas que chegaram a mais de R$ 65 bilhões em 2016. Embora esse valor tenha diminuído bastante, a conta ainda é alta.
As medidas que estão sendo tomadas atualmente fazem parte de um plano de recuperação judicial da Oi, um direito legal para a empresa evitar chegar a falência e que teve início em 2019.
Mas como uma das maiores empresas de telefonia do país chegou a essa situação?
Compra de empresas endividadas
A Oi é resultado da privatização da Telemar, em 1998. Nos anos 2000, o consórcio buscou ampliar sua atuação e, para isso, adquiriu outras empresas — muitas delas, altamente endividadas.
Somente em 2003, após aquisição da NTL, a marca se tornou a Oi. E, ao longo desse tempo, a dívida continuou crescendo.
Internacionalização
Entre 2009 e 2010, a compra da Brasil Telecom — que, à época, precisou de aval especial do governo — fez surgir um grande conglomerado, de atuação nacional.
O próximo passo seria a internacionalização do grupo, que adquiriu a Portugal Telecom. Apesar das promessas de injeção de dinheiro, os caixas permaneceram vazios.
Descumprimento de obrigações
Ao longo dos anos, o consórcio acumulou uma série de dívidas com o Estado, incluindo uma série de multas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por descumprir algumas regras de prestação de serviços.
O impacto da venda da Oi para os clientes depende de como ficará o resultado final da transação.
Atualmente, dois grupos de empresas têm interesse na compra da estrutura de serviços de telefonia móvel da Oi: a Highline e as operadoras Vivo, Claro e Tim juntas.
Por enquanto, a negociação continua e ainda não há nada decidido sobre quem vai adquirir a infraestrutura da operadora. Sendo assim, não é possível dizer com precisão quais mudanças o cliente Oi terá.
Mas o que mudaria, na prática, com cada um desses possíveis compradores? Confira a seguir!
Uma das empresas interessadas na venda Oi é a americana Highline. Atuando no setor de infraestruturas independentes para empresas de telecomunicações, a marca deseja adquirir toda a operação móvel, a unidade de torres e unidade produtiva isolada da Oi.
Estima-se que a Highline invista pelo menos R$ 22,6 bilhões. Isso sem falar em uma possível compra de infraestrutura no leilão de 5G que a Anatel deve promover em 2021.
Anteriormente, a empresa tinha oferecido R$ 15 bilhões, mas, com a concorrência cada vez mais apertada, a oferta subiu.
A empresa america tem o objetivo de negociar a venda da Oi para ampliar sua rede neutra. Dessa forma, ela alugaria a infraestrutura para a própria operadora, que continuaria a oferecer normalmente os serviços Oi controle, pós-pago e pré-pago para seus clientes.
Entretanto, se houver migração dessa estrutura para outra operadora, os clientes precisarão assinar um novo plano, com uma nova empresa.
Em agosto de 2020, a Oi fechou um acordo de exclusividade com a TIM, a Claro e a Vivo. Caso consigam fechar o negócio, estimado em R$ 16,5 bilhões, cada uma das empresas recebe uma parte do negócio, a partir da venda Oi.
Se a venda da Oi for feita para o bloco de operadoras, haverá um “fatiamento” da empresa entre as três operadoras.
Segundo as regras da Anatel, uma mesma operadora não pode ter mais de 35% das faixas inferiores a 1 GHz ou mais de 30% nas frequências entre 1 GHz e 3 GHz. Isso significa que a TIM seria a maior beneficiada nesse quesito e, consequentemente, precisaria investir mais no total de R$ 16 bilhões.
Em relação aos clientes, é preciso uma conta complexa para chegar a uma proporção, digamos, “adequada”, de quantos contratos iriam para cada operadora.
O ideal é que se mantenha um equilíbrio de número de consumidores em cada região do país, para manter uma concorrência mais sadia.
Também não foi divulgada qualquer informação sobre o cliente poder escolher a operadora, caso a venda realmente se concretize.
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Quem é assinante Oi Fibra pode ficar mais tranquilo. A operadora está investindo mais nesse tipo de rede, que é mais lucrativa, e deve concentrar seus esforços de vendas nesse ramo.
Portanto, continuará oferecendo normalmente a banda larga fibra ótica Oi e a TV paga via IPTV, além de expandir a cobertura desses serviços.
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Em agosto de 2020, a Oi anunciou também o processo de venda das operações da TV por assinatura, que hoje é feita via satélite. Quem conduz a transação é o banco BTG Pactual.
Atualmente, a Oi tem 1,48 milhões de clientes que fazem assinatura dos planos de TV da marca.
Vale ressaltar que a Oi continuará atuando no mercado de TV por assinatura. Porém, com foco apenas do IPTV, modelo de transmissão via internet.
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